Trump não considera nenhuma isenção a tarifas de aço e alumínio, diz secretário de Comércio


Países têm reagido ao anúncio do presidente americano de impor tarifa de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio importados. Trump é duramente criticado por tarifas sobre importações de aço e alumínio
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com líderes mundiais sobre seu planejado aumento de tarifas sobre o aço e alumínio e não está considerando nenhuma isenção à medida, disse o secretário de Comércio, Wilbur Ross, neste domingo (4).
“Eu sei que ele teve conversas com vários líderes mundiais”, disse Ross em entrevista ao programa “This Week”, da ABC.
“A decisão obviamente é dele, mas dado o momento e até onde eu sei, ele está falando sobre uma medida bastante ampla. Ainda não o ouvi descrever isenções específicas”, disse Ross.
Na quinta-feira (1), Trump disse que os Estados Unidos aplicariam uma taxa de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre o alumínio para proteger os produtores nacionais, provocando uma tempestade de críticas dos parceiros comerciais e impactando os mercados de ações.
Ross minimizou os possíveis efeitos das tarifas propostas sobre a economia dos EUA. Ele disse que a quantidade total de tarifas que o governo dos EUA propõe é de cerca de US$ 9 bilhões por ano, uma fração de 1% da economia.
“Então a noção de que isso destruiria muitos empregos, elevaria os preços, perturbaria as coisas está errada”, disse Ross.
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Ameaças da UE
O secretário de comércio avaliou as ameaças da União Europeia de implementar tarifas de retaliação sobre produtos americanos emblemáticos, incluindo motos Harley Davidson, o uísque bourbon e o jeans Levi’s, como triviais e um “erro de arredondamento”.
No sábado, Trump ameaçou as montadoras europeias com um imposto sobre as importações se a União Europeia optar pela retaliação.
Ross disse que os europeus estavam discutindo uma quantidade bastante trivial de tarifas de retaliação, somando cerca de US$ 3 bilhões em mercadorias.
“Pelo tamanho da nossa economia, isso é uma pequena, pequena fração de 1%”, afirmou Ross. “Então embora isso possa afetar um produtor individual por algum tempo, no geral não será muito mais do que um erro de arredondamento”.
Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), as tarifas são danosas à economia global e dos EUA. O FMI pediu aos países para trabalharem para resolver discordâncias comerciais sem atos extremos.
Brasil afetado
O Brasil deve ser um dos países mais afetados pela medida. Mais de 40% da produção de aço brasileira é exportada, e o mercado americano é o principal destino (32,9% das exportações, contra 9,2% da Argentina e 6,6% da Alemanha).
O Brasil é o segundo país que mais exporta aço para os EUA (4,7 milhões de toneladas em 2017), atrás apenas do Canadá (5,8 milhões) e à frente de Coreia do Sul (3,7 milhões), México (3,2 milhões) e Rússia (3,1 milhões).
O ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Marcos Jorge de Lima, afirmou que o governo Temer pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a taxa.
Infográfico mostra evolução das exportações de aço do Brasil
Infográfico: Alexandre Mauro/G1
Maiores exportadores de aço para os EUA
Infográfico: Karina Almeida/G1

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Feira deve movimentar mais de R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul

Expodireto começa nesta segunda (5) em Não-Me-Toque. Empresas
apostam em novos produtos para atrair e facilitar o trabalho no campo.

 

A safra sendo boa para quem planta, é também sinal de bons negócios para quem vende. A Expodireto que começa nesta segunda (5) e vai até sexta-feira, deve gerar um volume de negócios de mais de R$ 2 bilhões.

Empresas de máquinas e implementos agrícolas presentes na feira, apostam em novos produtos para atrair e facilitar o trabalho no campo.

 

São mais de 500 empresas e instituições que se preparam com novos equipamentos, produção vegetal e animal, agricultura familiar, meio ambiente, pesquisa e serviços.

É em busca de conhecimento, novas tecnologias e de oportunidades de negócios que os produtores rurais vão para a Expodireto. Neste ano a feira, que é uma das maiores do país no segmento, deve receber 250 mil visitantes do brasil e de outros 70 países.

“Essas delegações vêm em busca de uma troca de experiência tecnológica, de aquisição de produto, mas o mais importante que eles têm nos dito: qual é o produto que vocês nos oferecem? Nós temos dólar, nós precisamos é de comida, nós precisamos desenvolver nossos países”, comenta Nei Mânica, presidente da Expodireto.

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Agricultores vivem o desafio de plantar e colher ao mesmo tempo no MT

A região de Lucas do Rio Verde cresce dez vezes mais que a média do Brasil. Quase mil pessoas trabalham na fazenda Boa Esperança.

 

Safra de grãos a pleno vapor e o Globo Rural foi a Mato Grosso ver a movimentação no campo. Em vez de números, Nelson Araújo mostra os rostos das pessoas que fazem a safra.

Recordei as palavras que dizem que ‘tudo tem um tempo: tempo de nascer, tempo de morrer; de sorrir e de chorar… Há o tempo de plantar e o de colher!”. E me veio uma pergunta: Será que a agricultura brasileira está desafiando o ditado bíblico?

Os outros países têm uma safra anual. Faz-se o plantio; depois, vem a colheita. Aqui, é diferente. O Globo Rural foi ao estado que é campeão na produção de grãos no Brasil, o Mato Grosso. No município Ipiranga do Norte, fomos até a propriedade de um grupo que planta setenta mil hectares por ano.

Antes, o período de colheita  levava 60, 70 dias. Hoje, não pode passar de um mês. É uma  luta contra o relógio. Uma operação de guerra. O corre das colhedeiras, forma um colorido vivo com as lavouras secas. Tem máquina que chega a custar um milhão de reais.

Alex Aparecido Brito faz parte da nova geração de trabalhadores rurais que nunca mexeu com foice ou enxada. Aprendeu o ofício já na tecnologia moderna, realizando aquilo que é chamado de agricultura de precisão.

Dirigir a máquina é apenas um detalhe. Na cabine, é possível comandar cerca de trinta funcões.

As lâminas rotatórias cortam os pés de soja que vão ser esmagados por rotores. O grão é desbagoado e os restos todos jogados num picador. Automaticamente,  o pó é espalhado pela parte de trás, para fertilizar novamente o campo. Correntes de ar separam as impurezas dos grãos que assim alcançam um grande compartimento de carga.

Máquinas cheias… elas vão até os caminhões graneleiros. Um braço bombeia cem litros por segundo. Em minutos a colhedeira é descarregada. E aí começa tudo outra vez. Num serviço que exige muita combinação de rapidez com destreza.

Orcival Guimarães é o dono da fazenda onde o Alex trabalha. Nascido na roça, estudado só até o segundo grau, empreendedor intuitivo, encabeça o grupo que, no ano agrícola, deve colher trezentas mil toneladas. Ao comando de Orcival estão agora quase mil pessoas.

Gente que ele não chama nem de funcionário nem de empregado. “Você tem que ter o seu colaborador, como parceiro”, diz.

O principal aliado e também o principal adversário de Orcival no entanto, está no céu. Porque ele precisa de estio, em pleno tempo das águas.

Nesta região do Mato Grosso, o período das chuvas chega a ser uma conflagração. É trânsito prejudicado, quando não impossível nas estradas, alagamento nas cidades, inundação no campo, lavouras encharcadas, máquinas paradas no campo.

Com chuva não se colhe. Mas, no intervalo dela, sim.  Diante de duas alternativas:  você perde ou perde, qual é a escolha. O dia a dia da safra com  frequência traz esse tipo de dilema. Pra ser colhido o grão de soja não basta estar seco. Lá no silo de armazenagem existe um aparelho que mede a umidade do grão. O ideal é que fique entre 14 e 16%.

Chuva em excesso faz a baga seca apodrecer No pé.  Por isso, em qualquer brechinha de estiagem, as colhedeiras voltam a rodar.

Nos galpões de armazenagem, a soja vai caindo dos graneleiros feito cachoeira em tempo de enchente. Mas, essa cascata de grãos, na chuvarada, acaba desclassificada. O produtor recebe menos por ela. Entre outras coisas, porque ela vai exigir secação forçada.

Aí é que entra o trabalho do Forneiro que é quem alimenta a fornalha do silo – o calor leva ar quente pra enxugar o grão.

Por trás da roupa de proteção eu descubro um maranhense que viajou três dias de ônibus para arranjar esse serviço de tacar fogo na fogueira, em dias de trinta e cinco graus à sombra.

José Raimundo Santos tem um pequeno sítio no Maranhão. Mexe com roça, cria galinha, porco, coisas que não estavam rendendo o suficiente pra sustentar a família. Além do emprego, outra coisa deixa José Raimundo feliz: a esposa está pra vir visitá-lo.

A safra de grãos no Brasil ainda é um universo predominantemente masculino. Mas, tem mulher na soja também. No caso, a Tatiane Morais Batista que nasceu em Santa Catarina, mora em São Paulo e veio agora nesta colheita 2017/18 trabalhar no MT.

Tatiane faz parte de um clã de caminhoneiros. Num momento em que a carreta dela fica atolada numa borda de talhão, advinha quem vai ajudar? O marido. Adriano Agostinho, que ela chama de Badeco também  é caminhoneiro.

Numa outra hora, em que a caminhoneira calmamente espera a vez de carregar as caçambas, aparece um rapaz: Moisés Agostinho, filho dela. Igualmente, caminhoneiro. Estreando na profissão, influência não lhe faltou: os pais, os irmãos, os tios do Badeco também são do ramo.

A família Tati, Badeco e Moisés integra um grupo de dezenas de caminhoneiros que tem uma relação diferente com a propriedade. Na frente de um silo, converso com alguns deles.

Funciona assim: o caminhoneiro faz um contrato mensal fixo com a fazenda e ganha um extra de comissão por tonelada que transporta da lavoura para o silo. Orcival explica que essa foi a forma que encontrou pra contar com o caminhão no exato momento em que precisa.

O caminhão, na safra, é um elo importantíssimo que que dá força ao elo fundamental da corrente, que também é terceirizado.

As fazendas trabalham com 120 colheitadeiras. De propriedade deles mesmo são apenas têm 20. O resto é tudo alugado.

Uma safra dessa dimensão só se faz graças às parcerias… “Os dois tem que ganhar. Mesmo que seja pouco, divide esse pouco”, explica Orcival.

Na boleia da carreta de sete eixos, a parceira Tatiane troca de marcha apostando na escolha. Trabalha descalça para não sujar o tapetinho de crochê e preservar o ambiente que é sua estação de trabalho mas também seu quarto, sua sala, seu lazer e descanso.

 

O desafiante colhe-e-planta, planta-e-colhe no Brasil central

Os agricultores de Mato Grosso plantaram nove milhões e meio de hectares de soja. Se toda a soja plantada fosse um campo de futebol, a fazenda que o Globo Rural visitou seria um pedaço menor que a pequena área, onde fica o goleiro.

Na entrada de Lucas do Rio Verde tem a estátua de um porco e a de uma galinha. Reverência à importância da proteína animal por aqui. Mas, o símbolo da cidade é a ema, ave que enxerga longe, anda a passos largos, como a região que cresce dez vezes mais que do a média do Brasil. 

O aguaceiro é obstáculo também pra outra maratona paralela à safra de verão. Não só as colhedeiras ficam paradas e diversas máquinas não rodam.

André Luís Cirilo, gerente operacional das fazendas Boa Esperança explica a estratégia que veio dar musculatura à agricultura brasileira, abrindo a possibilidade de se fazer duas safras anuais o que exige que nesta época do ano, plantio e colheita sejam feitos ao mesmo tempo. “Se você sair muito fora dessa janela de plantio, você chega lá na frente e colhe muito mal”, diz André.

Tal como no futebol, para a curta temporada de troca de jogadores, na agricultura também se usa a palavra janela para descrever o brevíssimo período de se tirar uma cultura e, imediatamente, pôr outra no lugar.

Numa visão mais panorâmica das propriedades, a sede incrustada nos campos de lavoura, a primeira impressão é de calmaria… porém, o serviço fervilha no colhe-e-planta, planta-e-colhe, muitas vezes no mesmo talhão. Variedades de sementes foram desenvolvidas para permitir esse jogo.

Soja madurinha, dois meses antes do habitual; algodão plantado dias atrás e já botando as folhinhas de fora… Tudo no mesmo lugar… um europeu, um canadense, ia achar isso inacreditável.

Claro: para dirigir, balancear, regular, consertar, fazer revisão, reparar estradas, batalhões de gente treinada se dispersam pelos campos e galpões de manutenção. Alguns fazendo turnos dobrados.

Todo o operacional contando com a retaguarda de dezenas de técnicos em administração, contabilidade, markenting, vendas, recursos financeiros.

Para atender a demanda de comida para todos os funcionários, uma outra frente também se movimenta bastante nos períodos de colheita. São três e vinte da tarde e nós estamos na cantina de uma das fazendas do grupo já no município de Lucas do Rio Verde. No momento
tem dez pessoas aqui na cozinha preparando a janta.”

Luciene Rodrigues foi importada de São Paulo para comandar a equipe da cozinha. “Na acolheita da soja ou do algodão nos servimos até mil refeições por dia”, conta.

A equipe de Luciene trabalha sob a orientação de uma nutricionista: a Magali Batistella Silva, que já se apresenta como um autêntica “matucha”- a migrante gaúcha que se sente matogrossense, também.

Onde tem fartura de comida, aparecem os indesejáveis. O que se dá, não na cantina, mas na lavoura: o plantio contínuo, mesmo que alternando espécies, é um prato cheio para pragas e doenças.

Orcival conversa com o gerente de uma fazenda sobre uma dor de cabeça recente que se soma às dúzias de pragas e doenças das culturas de grãos: é a soja louca. De um jeito esquisito, a planta se mantém sempre verde, mesmo quando se passa o dessecante para a colheita, e não frutifica.

A disfunção da planta é causada por um nematoide aéreo de nome aphelinchoides.

O controle biológico é uma saída para reduzir o forte impacto dos agrotóxicos. A segue as ambientais. Por exemplo: aviões agrícolas, pulverizadores de herbicidas, inseticidas, passaram a ser lavadas e carregadas em um pátio de concreto. Os poluentes das caldas químicas são tratados em recipientes impermeáveis. Um bombardeio de ozônio por oito horas desprende as moléculas venenosas. O destino final é o tanque de evaporação. Quer dizer: o que antes ia para o solo e o lençol freático volta para o ar na forma de gases.
Se o aguaceiro que ameaça desabar nos permitir, vamos ver outra novidade ambiental.

A chuva que atrapalhou a colheita, por excessiva foi vista como incômoda no plantio, se mostrou muito bem vinda nas faixas de recomposição nas bordas dos talhões, na divisa com a reserva legal.

Beirando as lavouras, a gente vê banana, ciriguela, mamão… entre outras frutíferas e árvores nativas do cerrado.

O gerente da Boa Esperança, Marco Mertz, esclarece que  isso não é reflorestamento, nem restauração de Reserva Legal ou a app – esses problemas já foram resolvidos há tempos.

A área não é grande – dez hectares. Mas, já rendeu até um prêmio ambiental à propriedade. Dez mil árvores foram plantadas até agora.
Por uma questão de gosto pessoal, as áreas das sedes das fazendas, sejam em torno de oficinas, escritórios… sejam nas áreas dos alojamentos e das vilas de casas de funcionários, o ajardinamento foi feito com uma palmeira típica da terra do Orcival Guimarães.

O guerobal, de fato, torna tanto as áreas de trabalho como as partes residenciais mais aprazíveis. Embora, por via das dúvidas, todos os ambientes estejam equipados com ar condicionado para que o pessoal não se indisponha com o calorão do Brasil central.

Caminhando entre as guerobas me pego pensando num ditado antigo dizendo que quando a oferta é muito o santo até desconfia. Num setor que é sempre acusado de cometer irregularidades, chama a atenção uma fazenda que não explora o trabalhador e manifesta respeito pelo meio ambiente. É a única fazenda propriedade aqui fazendo isso? Não. Todas fazem? Não. Mas muitas já perceberam que aliar as boas práticas agrícolas às boas práticas ambientais e sociais pode até diminuir o lucro. Mas, traz benefícios.

“O capitalismo selvagem quase, que só visa luvro, eu acho que não é legal. Cada um faz o que quer na vida, mas não é legal. Você tem que ter o seu colaborador parceiro, ele ter uma moradia boa, alimentação boa, um local onde ele se sinta à vontade, onde ele se sinta valorizado”, declara Orcival.

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Cães treinados podem ajudar a prevenir ataques de onças a ovelhas

Desmatamento tem aumentado casos de ataques a rebanhos.
Veja a orientação de veterinários e uma cartilha dá dicas para a proteção.

 

Muitos criadores de ovelhas têm problema com onças em diferentes partes do país. Em cada lugar ela é conhecida de uma forma: onça parda, suçuarana ou leão baio, como é no Rio Grande do Sul.

O animal tem pelo castanho claro e é bem menor que a também temida onça pintada. Mesmo assim, um macho pode pesar até 70 quilos. É um bicho que pode ser encontrado por todo o país, mas hoje em dia, por conta do desmatamento, tem dificuldade para se alimentar de presas naturais, como queixadas e tatus. Por isso, se a onça encontra um rebanho dando sopa, os animais viram preza.

VEJA AS DICAS DA CARTILHA DO CENAP SOBRE ANIMAIS SILVESTRES

“Chegou a um ponto de ter oito ovelhas por dia. E cheguei ao ponto de ter no primeiro ano, 80 cordeiros”, explica Marcos Antonio Batista de Moraes, criador. O rebanho de Marcos fica em São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha. Depois dos ataques, que eram sempre à noite, ele passou a recolher as ovelhas para dormir em um galpão, todo fechado com tela e coberto, porque a onça pula alto.

A veterinária Marlise Germer explica que não tem solução milagrosa. É preciso trabalhar várias frentes. “No caso de ataques durante o dia, o galpão não vai ter muita utilidade. Aí o cachorro é a melhor opção para que ele tenha realmente a defesa do rebanho durante o dia”, orienta.

As raças ideais para a proteção são o Maremano e o Kuvasz, que se encontram com facilidade no Brasil. No entanto, eles precisam de treinamento para poder proteger. 

“O cão pode afugentar diversos animais que ameaçam o rebanho. Até mesmo outros cachorros que acabam causando prejuízo, algumas aguiazinhas que às vezes matam cordeiros jovem também. E muitas vezes ele acaba afugentando e dificultando até no roubo de animais”, explica a veterinária.

 
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Pequenas Empresas & Grandes Negócios: contatos de 04/03/2018

Veja como obter informações sobre as empresas citadas no programa.
Veja a reportagem: Mãe e filha abrem autopeças apenas com funcionárias mulheres

KONSUMO AUTO PEÇAS
Av Adelia Chohf , 837  -Parque São Rafael
São Paulo / SP – CEP 08320-395
Telefone: (11) 2253-1907
Email: konsumoparts@gmail.com.br
Site: http://www.konsumopecas.com.br

Veja a reportagem: Conheça a história do empresário que criou a maior rede de fast food de frutos do mar do país

VIVENDA DO CAMARÃO
Telefone: 0800-129-333
Site: http://www.vivendadocamarao.com.br
E-mail: sav@vivendadocamarao.com.br

Veja a reportagem: Qual o momento para sair do emprego e abrir um negócio próprio?

MARIA BRASILEIRA
Rua Francisco Matarazzo, 1752 Conjunto 2109 Casa das Cadeiras
São Paulo/SP – CEP: 07743-150
Telefone: (11) 3862-8272
Email: contato@mariabrasileira.com.br

WOLI
Avenida João Moreira Sales, 690 Arasol
São Paulo/SP – CEP: 38182-264
Telefone: (34) 3664-5161
Email: atendimento@woli.com.br

Veja a reportagem: Memes podem ser ferramentas de propaganda da sua empresa

PÍLULA CRIATIVA
Rua das Margaridas, 25 – Jardim das Flores
Osasco/ SP – CEP:
Telefone: (11) 2891-2121
E-mail: tome@pilulacriativa.com.br

CLICKBUS
Av. Dr Cardoso de Melo, 1608-6º andar Vila Olimpia
São Paulo/SP – CEP 04548-005
Telefone: (11) 3080-6939
E-mail: comunicacao@clickbus.com.br
Site: http://www.clickbus.com

Veja a reportagem: Empresários investem em chave digital para mercado corporativo

LOOPKEY
Capitão Antônio Rosa, 409 – Pinheiros
São Paulo/SP – CEP:01443-010
Telefone: (61) 3107-4177
Site: https://www.loopkey.com.br

BLOCKTIME COWORKING
Rua Galeno de Almeida, 188 – Pinheiros
Telefone: 11 3087-3405
Email: coworking@blocktime.com.br
Site: http://www.blocktime.com.br/coworking

Veja a reportagem: Empresários reestruturam mercado à beira da falência

MERCADO DA’JU
Rua Caicó 620- Patriarca
São Paulo/ SP – CEP: 03551-060
Telefone: (11) 2023-2045
Site: http://www.mercadodaju.com
Email: juliana.moraes@mercadodaju.com

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STF considera constitucional artigos do Código Florestal

Entre os pontos mais polêmicos, estava a anistia a quem desmatou acima do permitido.

 

Esta semana acabou o julgamento de ações que questionavam parte do código florestal. O Supremo Tribunal Federal discutia o assunto há cinco meses.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal analisaram cinco ações que questionavam 22 artigos do Código Florestal, em vigor desde 2012.

Entre os pontos mais polêmicos, estava em discussão a anistia aos produtores que desmataram mais do que o permitido até 2008.

O placar foi apertado, mas a maioria votou pelo perdão das multas e a extinção de processos por crimes ambientais – desde que haja a recuperação de terras e rios degradados.

A suprema corte também decidiu que quem desmatou pode fazer a compensação ambiental em áreas de mesmo bioma – até mesmo em outro estado. Mas para isso, os locais precisam ter o mesmo clima, fauna e flora.

 

O Instituto Socioambiental acredita que como ficou, o Código Florestal premia os infratores e coloca em xeque a sustentabilidade do país. “A gente acha que existe um impacto muito grande de proteger menos as áreas protegidas no Brasil, o que causa um impacto não só para a conservação ambiental, mas também para a produção agropecuária do país, a médio e longo prazo”, declara Nurit Bensusan, coordenadora do ISA.

Mas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil diz que a decisão do STF regulariza a situação dos produtores e traz mais segurança jurídica.

“Ele é responsável por todos os gastos de recuperação e regularização ambiental que ele tem que fazer. Então é oneroso. Não se trata de uma anistia”, comenta Rodrigo Justus, assessor técnico da CNA.

Já o pequeno produtor, que tem área de até quatro módulos fiscais, ficou livre do reflorestamento. A Contag, que representa os trabalhadores da agricultura familiar, comemora a decisão do STF.

“Os agricultores familiares tinham muito mais dificuldade de cumprir o Código Florestal anterior do que os grandes produtores. Então para gente foi muito importante manter a constitucionalidade do atual Código Florestal porque nós tínhamos mais dificuldade de fazer essa recomposição inclusive para cumprir com as multas, com as dívidas anteriores ao código o anterior”, explica Aristides Santos, presidente da Contag.

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Plantio do milho está atrasado no Paraná

O clima atrapalhou e os agricultores correm para não perder a janela ideal.

 

O tempo está apertado para o plantio do milho no Paraná. Em muitas fazendas, o trabalho está bem atrasado. As máquinas trabalham em ritmo acelerado. A pressa é para recuperar os dias perdidos.

O plantio do milho de segunda safra deveria ter começado há quase um mês no oeste do estado. Na propriedade de Jurandir Francisco Tomazzi, em Cascavel, o serviço está bem atrasado. “O milho na nossa região para ser bem plantado tem que ser no final de janeiro, no máximo até 10 de fevereiro. Daí em diante é tudo plantio de risco”, declara.

 

O que empurrou o plantio do milho para mais tarde foi a colheita de soja, que antecede a “safrinha”. Problemas climáticos atrapalharam a vida dos produtores nos últimos meses.

A preocupação dos produtores é que esse atraso no plantio possa comprometer toda a produção. Quanto mais tarde o milho for semeado no campo, há mais riscos da lavoura sofrer com as geadas a partir de maio.

“Nessas fases de floração e frutificação, quando ainda não “granou”, o grão está com umidade, e com o congelamento desse grão haverá comprometimento de qualidade”, diz José Pertille, técnico do departamento de economia rural.

O risco fez com que o produtor rural Alceu Magrin reduzisse a área de milho de 700 para 500 hectares. “Como nós estamos atrasando, consequentemente a produtividade vai ser baixa. Nós não podemos pensar em uma produtividade como nos anos anteriores”, afirma.

A área do milho safrinha deve cair 11% no Paraná, segundo a secretaria de Agricultura.

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Definir o quanto cobrar por um produto é decisão delicada mas muito importante

Entender os custos da empresa e saber quem são os concorrentes é fundamental na hora de precificar.
Pensa bem, você pesquisou, planejou e conseguiu criar um produto inovador. Saberia o quanto cobrar por ele? Não é fácil dar valor a um produto ou serviço. Quando é inovador então, a dificuldade aumenta.

O professor Cláudio Carvajal, coordenador da FIAPx, me explicou nessa entrevista qual o processo para chegar ao preço de um produto.

 

 Duas análises são fundamentais para chegar a um valor ideal:

• Entender a estrutura de custos
É preciso levantar os custos fixos da empresa, ou seja, o quanto é gasto com aluguel, água, luz, entre outros, e os custos variáveis, como matérias primas, embalagens, pessoal, que podem ser maiores ou menores de acordo com a quantidade produzida.

Acrescente a esse valor a margem de lucro que deseja e você terá o preço ideal.

• Mapear os concorrentes
É a hora de comparar o seu preço ideal com o que é cobrado pelos concorrentes.
Fique de olho porque, principalmente falando em inovação, nem sempre o concorrente está escancarado. Entenda também quem são os concorrentes indiretos, ou seja, como o consumidor resolvia o problema antes do seu produto existir.

A estratégia de venda também vai interferir no quanto poderá ser cobrado do consumidor.
O posicionamento no mercado, por exemplo. Dependendo do público o preço pode variar e a margem de lucro pode aumentar. Se a escolha for vender para um público de maior poder aquisitivo, será possível cobrar um valor maior. Se o objetivo é atender um público na base da pirâmide, será necessário cobrar um preço mais acessível e ganhar no volume.
A forma como você cobra também deve ser levada em conta. É possível segmentar e definir diferentes preços para públicos distintos.

A informação de preço é muito importante e, por incrível que pareça, errar para cima não é o maior problema. Nesse caso, é possível fazer um ajuste oferecendo desconto e fazendo promoção. O contrário, errar pra baixo, ou seja, cobrar menos do que precisa para manter a operação da empresa, pode trazer prejuízo e será necessário reajustar o preço. Repassar isso para o consumidor será mais difícil.

Então, todo cuidado é pouco nessa etapa.

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